Este rabiscar, a escrita acaba por ser, para mim, a minha forma de libertação, um modo de aliviar certos sentimentos nostálgicos, melancólicos e nalguns casos até patéticos e irrelevantes. Muitas vezes são sobre situações passadas, irrisórias ou infelizes mas que ocasionalmente insistem em zombar os meus pensamentos, xingando o meu bem-estar e a minha sanidade. Há dias e dias… e hoje é um desses dias, em que apesar de passar o dia repleto de amigos, colegas de trabalho e conhecidos, sinto que a solidão me rodeia, a amargura transparece, a cicatriz não sara e uma sombra enevoa a minha luminosidade interior.
Assim, emprego a escrita como uma técnica, como uma arte para me esquivar de uma nova recaída, como um meio de combater o regresso a um estado depressivo, que já vivi e que neste momento não ambiciono. De certa forma, a escrita acaba por funcionar como a expressão popular ‘foda-se’ (desculpem a expressão) mas ainda esta semana li um excerto adaptado de um texto, do qual desconheço o ‘verdadeiro’ autor, que profere o seguinte:
“O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ‘foda-se!’ que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do ‘foda-se!’? O ‘foda-se!’ aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.”
Apesar de alguns indivíduos acharem exagerado o seu conteúdo, o seu grau de vulgaridade ou obscenidade, existe muita veracidade neste pequeno parágrafo, no qual me revejo e me identifico. Para finalizar termino com um toque nortenho, num timbre audaz e com um valente: ‘Foda-se!’… Amanhã é outro dia, outra vivência, outra realidade…
Assim, emprego a escrita como uma técnica, como uma arte para me esquivar de uma nova recaída, como um meio de combater o regresso a um estado depressivo, que já vivi e que neste momento não ambiciono. De certa forma, a escrita acaba por funcionar como a expressão popular ‘foda-se’ (desculpem a expressão) mas ainda esta semana li um excerto adaptado de um texto, do qual desconheço o ‘verdadeiro’ autor, que profere o seguinte:
“O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ‘foda-se!’ que ela diz. Existe algo mais libertário do que o conceito do ‘foda-se!’? O ‘foda-se!’ aumenta a minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Liberta-me.”
Apesar de alguns indivíduos acharem exagerado o seu conteúdo, o seu grau de vulgaridade ou obscenidade, existe muita veracidade neste pequeno parágrafo, no qual me revejo e me identifico. Para finalizar termino com um toque nortenho, num timbre audaz e com um valente: ‘Foda-se!’… Amanhã é outro dia, outra vivência, outra realidade…