terça-feira, 26 de junho de 2007

Damn!...

Malditos pensamentos indomesticáveis, calúnias da mente, amaldiçoada seja a meditação inoportuna, inconveniente para todos e fatal para mim, que sentimento maçador e despropositado… que praga, que blasfémia para a alma!

Murmuro ensurdecedor, desaparece! Liberta-me! Deixa de sussurrar lembranças nefastas e efémeras e concentra-te no amanhã, esquece as fantasias de um louco que trovejam na insensatez deste frágil ser… embriagado de espírito, num aguaceiro constante e inseguro que percorre uma face débil, que escorre pela sinuosidade da pele, camuflada, dissimulada, imperceptível para os demais…

Por vezes só me apetece berrar: Damn! Dammit! Dammit all!

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