A vida é como o oceano, rodeada de correntes que nos levam, e sem nos apercebermos acabamos por nos perder na sua imensidão. Por vezes naufragamos num porto sem abrigo onde as tempestades abundam, outras vezes em ilhas paradisíacas que nem os melhores sonhos conseguem descrever. Nalguns casos devido ao cruzar de correntes e ventos desgovernados acabamos por nos desnortear e perder a rota. Andamos desorientados, a remar contra tudo e todos à procura de uma maré que nos ajude e que nos leve para um porto seguro.
As marés são como os momentos altos e baixos da vida. Podemos sempre esperar uma boa ondulação e escolher uma boa onda, mas como na vida, até a melhor escolha pode fechar e cair-nos em cima. Por vezes mais vale deixar-mo-nos ser levados e quando menos esperamos, uma onda pequena e fraca abre-se, crescendo, cristalizando e tornando-se na mais pura e cristalina das sensações: a sensação de amor e liberdade. Exprimindo equilíbrio e sem manobras bruscas, o deslizar acaba por ser suave e sem sobressaltos.
Olhando para o horizonte onde a luz da vida se esconde sentimos o vazio, a insignificância que somos. Rodeados pela escuridão que nos abafa e os tormentos que se aproximam, zarpamos para o nosso porto onde rodeados de amigos e em ambiente festivo esperamos o amanhã, esperando que seja melhor que hoje e mais parecido com ontem.
Apesar da pior das tempestades, a chuva e a escuridão não duram para sempre, surgindo em seu lugar um sol, que embora diferente ou não de outros, acaba sempre por nos iluminar. É esse brilho que cristaliza e purifica o oceano, tal como na vida. As sereias, tal como os marinheiros não aparecem ou acontecem. As sereias e os sonhos exóticos fazem-se com o repetir desse brilho e correntes favoráveis.
Quando o sol tarda a aparecer, é no brilho da lua mãe e de estrelas amigas que nos devemos virar, procurando orientação através das suas posições. E devemos ficar enfeitiçados por novos sonhos oriundos da magia da noite astral.
Por fim acordamos embriagados em sonhos desfeitos. Os raios de luz invadem a nossa tenda, vão pousando aqui e acolá, aquecem o ambiente e convidam a desfrutar a frescura da manhã. Num espreguiçar leve, sentindo a areia fresca a escorrer entre os dedos dos pés, observamos a imensidão de água que parece não ter fim. Depois de analisar as condições que nos oferece, sentimo-nos prontos para enfrentar o oceano. Neste momento surge-me sempre a mesma questão: Que vida é que me espera hoje?
As marés são como os momentos altos e baixos da vida. Podemos sempre esperar uma boa ondulação e escolher uma boa onda, mas como na vida, até a melhor escolha pode fechar e cair-nos em cima. Por vezes mais vale deixar-mo-nos ser levados e quando menos esperamos, uma onda pequena e fraca abre-se, crescendo, cristalizando e tornando-se na mais pura e cristalina das sensações: a sensação de amor e liberdade. Exprimindo equilíbrio e sem manobras bruscas, o deslizar acaba por ser suave e sem sobressaltos.
Olhando para o horizonte onde a luz da vida se esconde sentimos o vazio, a insignificância que somos. Rodeados pela escuridão que nos abafa e os tormentos que se aproximam, zarpamos para o nosso porto onde rodeados de amigos e em ambiente festivo esperamos o amanhã, esperando que seja melhor que hoje e mais parecido com ontem.
Apesar da pior das tempestades, a chuva e a escuridão não duram para sempre, surgindo em seu lugar um sol, que embora diferente ou não de outros, acaba sempre por nos iluminar. É esse brilho que cristaliza e purifica o oceano, tal como na vida. As sereias, tal como os marinheiros não aparecem ou acontecem. As sereias e os sonhos exóticos fazem-se com o repetir desse brilho e correntes favoráveis.
Quando o sol tarda a aparecer, é no brilho da lua mãe e de estrelas amigas que nos devemos virar, procurando orientação através das suas posições. E devemos ficar enfeitiçados por novos sonhos oriundos da magia da noite astral.
Por fim acordamos embriagados em sonhos desfeitos. Os raios de luz invadem a nossa tenda, vão pousando aqui e acolá, aquecem o ambiente e convidam a desfrutar a frescura da manhã. Num espreguiçar leve, sentindo a areia fresca a escorrer entre os dedos dos pés, observamos a imensidão de água que parece não ter fim. Depois de analisar as condições que nos oferece, sentimo-nos prontos para enfrentar o oceano. Neste momento surge-me sempre a mesma questão: Que vida é que me espera hoje?
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