sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Conforto...

Fecho os olhos e vejo-me no local onde tudo terminou, sinto o cheiro da escuridão e num estado de coma impenetrável grito até ficar sem voz, afónico apenas ouço o meu eco, uma recordação ensurdecedora que saboreio com dissabor, talvez exagerado, provavelmente não! Agora sou livre e tento esquivar esse caminho, não ir por essa estrada tenebrosa à procura de cicatrizar os golpes que deixaste. Neste instante prefiro recordar tudo com um sorriso, amarelo e nem sempre autêntico mas com um esboço facial que simula a essência do contentamento com o qual gracejo a situação passada numa galhofa adornada mas que me conforta…

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