quinta-feira, 8 de novembro de 2007

À espera da eternidade...

Continua a ser um enigma e olho desassossegado, apreensivo mas sei que outros dias virão, as rugas chegarão, envelhecerei e eventualmente acabarei por morrer… e por agora, que fazer? Vale a pena permanecer amargurado ou será mais fácil perseguir a felicidade espontânea, a vivacidade e a lucidez… enfim, onde pertenço? Será aqui? A acreditar nas fantasias que vocês, os outros, tanto idolatram e nos anseios que vocês sentem? A reflectir mais do que devo? É esta a sociedade, a comunidade a que pertenço? A cobiçar mais do que necessito? Acho que não! Tenho que acreditar que sou diferente, que tenho a capacidade de rir do passado, que posso dar voz ao meu coração e deixar a sua vontade tornar-se realidade. Se pudesse voltar atrás, voltaria a fazer o mesmo ou corrigiria a trajectória? Que incógnita… mas o tempo não se pode comprar, a imortalidade continua a ser a loucura de uma juventude inconsciente e actualmente só sonho em usufruir do tempo que me resta, em desfrutar dos minutos excedentes, de uns ápices soberbos e esperar pela eternidade…

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