domingo, 20 de maio de 2007

Homem só...

Eu sou um homem só, amargurado, um único inferno, um louco neste mundo de coração magoado, que fala demasiado, que perpetua o amor ausente, que vai falecendo de saudade permanente, que vive de esperança e dos desejos, que nascem de uma necessidade, de uma privação, de um sofrimento, de uma lágrima, de olhos que choram, onde existe consciência e onde habita a angústia de quem espera por alguém que já não o reclama, que o esqueceu e que facilmente o substituiu...

Sem comentários: