domingo, 24 de junho de 2007

Coisas...

Publico neste blog para todos, para aqueles que julgo que me apreciam, para os que imagino que me repudiam, que me desprezam e para os desconhecidos que por cá vagueiam... Sim, eu julgo, ajuízo e condeno, sentencio, tomo as minhas próprias conclusões sobre as pessoas, sobretudo no que diz respeito ao que elas acham de mim ou do que elas não acham, ao que significam para mim e o que eu significo para elas. Acredito ter julgado correctamente e neste momento não quero ter dúvidas, incertezas ou hesitações sobre isso… logo agora, neste momento de ressaca, de recuperação, de reassumir o percurso de vida que outrora perdi…

Sim provoquei, sei que irritei, entristeci e enfureci, azedei e enfadei… e se fizer falta continuarei sem remorsos, sem arrependimento e quero que aqueles a quem desejei e que cruelmente me rejeitaram de forma desumana e desonesta que tenham a sensação todas as noites que o meu espírito lhes persegue, lhes zomba a consciência, quero que tenham pesadelos com a imagem enojante da minha escrita para o resto da sua existência! Quero que jamais me esqueçam, se não é pelo bem que lhes fiz, que seja pela retaliação ao mal que me fizeram!

Queria não pensar excessivamente e em certas coisas nunca. Aliás, queria que certas coisas não existissem, que sumissem, isso simplificaria bastante as restantes coisas, o que sobra. Já são demasiados os “quês” nos quais pensar, continuo com medo de mim e tenho receio de tudo, tenho pavor de passar pelas mesmas coisas porque a minha alma permanece viciada, enferma, persiste na demência, no matutar destes acontecimentos, destas coisas de forma repetitiva e doentia mas que tem que acabar, tem que se extinguir, tem que finar… É algo que já me cansa, me enfastia e aborrece…


Elimine o impossível, e o que restar, por mais improvável que pareça, deve ser verdade…
(Sherlock Holmes)

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