sábado, 9 de junho de 2007

Prazo de validade...

Podemos considerar o prazo de validade como o tempo médio que um produto ou algo demora a deteriorar-se. Todo o fabricante ou conhecedor do produto deve colocar um aviso na embalagem a informar as suas características e data de validade. Infelizmente, não fui notificado por quem a concebeu nem por quem a conhece… fui levado a consumir um produto viciado, sem futuro, desconhecendo as suas reais especificidades e os seus verdadeiros ingredientes… nem poderia saber que ela se estragaria tão repentinamente, causando um mal-estar insidioso repleto de infortúnios e enfermidades psíquicas.

Senti-me também como se tivesse expirado o meu prazo de validade, como se devesse aproveitar para esterilizar o coração… igualmente demorei a perceber que as suas intenções e promessas têm prazos de validade curtos, o que é hábito em pessoas pouco sérias cuja desonestidade é enrolada em palavras falseadas e sorrisos embusteiros.

Num acto de estupidez, de cegueira, ignorando o que se estava a passar, ainda solicitei uma prorrogação deste prazo de validade, de um prazo de validade absurdo que por razões óbvias não poderia ser levado a sério. Aliás, para essa pessoa, este produto já estava descontinuado e já fora substituído por outro mais recente mas de inferior qualidade… lá porque dás corda ao caloiro e este desata a dançar e a rodopiar, não significa que seja melhor, aliás, desconheço outra qualidade que ele tenha mas imperfeições encontro muitas. Resumindo, nem tudo que é novidade é necessariamente melhor que aquilo que já existe!

Mas esta história de prazos tem mais um detalhe, se o produto estiver estragado e estiver dentro do prazo de validade, ainda podes reclamar. Foi o que fiz… é um direito do consumidor! Ainda fui ao fabricante e pedi para que o produto fosse concertado ou trocado, mas este, era único, singular, exclusivo, não se fabrica mais e pelo que os peritos me disseram é de difícil reparação, não há volta a dar, nasceu torto, morre torto e desaparecerá porque continuará a cavar a sua própria ruína.

Buona sera, senorina, buona sera... Capisce?

1 comentário:

Anónimo disse...

"nem tudo que é novidade é necessariamente melhor que aquilo que já existe"... estas sao as tuas palavras, mas claro, so' se aplicam em relacao a ti... :)