quinta-feira, 21 de junho de 2007

Nódoa...

Ai nódoa, mancha desbotado, ó selo incómodo… Afasta-te pingo de sujidade, crosta imunda, côdea apodrecida, excremento que me fazes sombra, que me escureces o pensamento, que me contaminas o cérebro… Evapora-te coisa mesquinha, alienígena contagiosa, forasteira endiabrada, parte para a tua insignificante terra, para o local onde nasceste, para o berço de onde saíste, para bem longe daqui… Leva contigo os teus males, as mágoas e inquietações, a ruína e as calúnias que arrasam o homem, que o levam para a perdição, que o deixam na inexactidão!

Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos…

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